sexta-feira, julho 13, 2007

Rio

neste rio que corre
vejo uma imagem do que sou
diferente do que fui
com incertezas do que serei
mas tal como a água deste rio
tambem a vida não pára para pensar nela
por isso parar para pensar
é matar o tempo
é matar o futuro
por isso deste rio me afasto
de arma em punho
para o futuro conquistar

quinta-feira, julho 12, 2007

alma

Nestas palavras que escrevo
ponho nelas o que sinto
não sei se chore
não sei se ria
não sei o que o amanha me reserva
mas aguardo por o hoje
pode o hoje trazer novidades
pois viver só é viver
se souber viver o dia
E nas vezes que não sei
ou penso não o saber
talvez por cegueira
ou pela vontade de não viver
mas é agora
é agora ou nunca
é agora que tenho que provar
que dentro de mim reside
uma verdade de esparta
o que interessa não é quando se morre
mas o que se fez enquanto se viveu

terça-feira, julho 03, 2007

punhais

são punhais que sinto
punhais cravados no meu peito
punhais invisiveis
punhais que ferem mais
mais que qualquer lamina
punhais que trazem dor
dor e mais dor
dores enormes
dores inimaginaveis
dores de quem ama
dores de quem é gente
dores de quem sente
dores que não passam
dores que só o tempo pode curar
ou que só o tempo pode acentuar